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Do Sonho ao Negócio Formal: Por que o MEI se Tornou o Caminho Mais Inteligente para Empreender no Brasil

A visão de quem está na estrada há mais de 25 anos.

Sempre que alguém chegava ao meu escritório com a ideia de abrir uma empresa, eu fazia uma pergunta simples, mas que mudava o rumo da conversa:

— “Você já está atuando nessa atividade? Conhece bem o produto, o serviço, os clientes? Ou ainda está só na ideia?”

Isso porque, há alguns anos, abrir uma empresa no Brasil era quase um salto no escuro. Além da burocracia, havia custos fixos altos, obrigações acessórias pesadas e, se o negócio não desse certo, encerrar a empresa era um processo lento e desgastante.

Claro, não estou falando de incentivar ninguém a ficar na informalidade de propósito. Mas, naquela época, era prudente validar o negócio primeiro, sentir o mercado, testar clientes, para só depois encarar os custos de um CNPJ.

E então algo mudou — para melhor.

A revolução do MEI

Em 2008 foi criado o Microempreendedor Individual (MEI), que começou a valer de fato em julho de 2009. Essa figura jurídica foi um divisor de águas para milhões de brasileiros.

Pela primeira vez, empreendedores puderam formalizar suas atividades sem precisar gastar rios de dinheiro com contador, impostos altos ou burocracia sem fim.

O MEI abriu portas para quem sempre sonhou em empreender, mas tinha medo de começar formalmente.

Por que o MEI é tão vantajoso?

  • Baixo custo fixo mensal: em 2025, o valor gira em torno de R$ 70 a R$ 80 por mês (varia conforme atividade).
  • Cobertura previdenciária: o pagamento mensal garante contribuição ao INSS.
  • Emissão de nota fiscal: fundamental para vender para empresas e órgãos públicos.
  • Acesso a crédito: bancos oferecem linhas específicas para MEI.
  • Facilidade para contratar: o MEI pode registrar um funcionário.
  • Simplicidade: abertura online, rápida e sem complicação.
  • Baixa burocracia para encerrar: se o negócio não prosperar, fechar o MEI é infinitamente mais simples.

Do improviso ao planejamento

Antes do MEI, muitos empreendedores começavam vendendo na informalidade. Isso funcionava até certo ponto, mas trazia riscos: multas, falta de acesso a crédito e nenhuma proteção previdenciária.

Hoje, com o MEI, esse “teste” pode ser feito dentro da formalidade, pagando pouco e já construindo histórico empresarial.

É como trocar uma jangada improvisada por um barquinho firme: você ainda não está em um navio de grande porte, mas tem muito mais segurança para navegar.

Uma história que ilustra

Lembro de um cliente que fazia bolos para amigos e vizinhos. No começo, vendia só de boca a boca, sem CNPJ. Mas quando surgiu a oportunidade de fornecer para uma cafeteria, veio o obstáculo: a nota fiscal.

Foi aí que ela decidiu se formalizar como MEI. Pagando menos de R$ 100 por mês, conseguiu emitir notas, acessar crédito e, com isso, transformar um hobby em um negócio de verdade. Hoje, já está migrando do MEI para o Simples Nacional, porque cresceu além do limite de faturamento.

Esse é o caminho natural: começar pequeno, com baixo risco, e crescer com estrutura.

“Empreender é plantar uma semente: não faz sentido começar devendo caro pela terra, se você ainda está testando se ela vai germinar.”

Conclusão

Empreender sempre teve seus riscos, mas hoje os caminhos estão muito mais acessíveis.

Se no passado eu recomendava testar antes de formalizar, hoje digo o contrário: o MEI é a forma mais inteligente de validar seu negócio dentro da lei, com baixo custo e muitos benefícios.

Não importa se você faz doces, presta serviços, vende artesanato ou cria conteúdos digitais. Se você já começou ou está prestes a começar, o próximo passo é formalizar-se.

Lembre-se: negócios que crescem com estrutura têm mais chances de durar.

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